“Senti-me como se faltasse o chão enquanto o céu desabava sobre minha cabeça...
Eu sempre achei que essa frase aquelas típicas de adolescentes, cheia de drama e exagero, até aquele dia.
Respire, apenas respire! Falava pra eu mesma logo depois de descobrir que ele, o homem que eu amava, estava com outra. Digamos que eu vi ou ouvi algo, ou simplesmente de uma hora para outra me veio essa idéia. Só que não foi assim que descobri, na verdade foi de uma forma baixa e sem escrúpulos. Mas e daí? Essa não é uma história de moral e sensatez.
E lá estava eu, de frente com um fato verídico e que eu custava a acreditar. O coração batia forte, a respiração curta e eu repetia: Respire, apenas respire.
Corri rápido pro banheiro, lavei o rosto na esperança de que aquilo tudo não passava de um sonho, mas foi em vão. Senti meu rosto avermelhar-se querendo chorar, mas eu não ia chorar, não ali, não naquela hora.
Sentei novamente à minha mesa, tentei me concentrar numas tarefas que havia deixado pra ver mais tarde, mas não consegui, não saia da minha cabeça a idéia dele com outra. O que doía era que eu o amava demais e não era uma paixão boba e platônica, minutos antes eu tinha a certeza de que aquele amor era correspondido, e ao encontrar um fato onde ninguém se perguntou se eu poderia encontrar acabou com toda aquela certeza.
E mais uma vez quis sofrer, me corroer, me rasgar por dentro, e busquei mais indícios de que aquela história que não tinha nexo nenhum era real.
Balas perdidas, eu preciso de balas perdidas. Por um segundo quis morrer, sumir do mundo ou apenas chorar no colo de alguém. Como isso pode ter acontecido diante dos meus olhos? Como isso pode ter acontecido se tudo até então estava aparentemente normal?
Mas agora tudo faz sentido, percebi a mudança de comportamento dele. Ele estava muito estranho da ultima vez...
Sem perceber entrei em paranóia, a pensar mil coisas sem sentido. Tentei me controlar, mas meu corpo e mente estava fora de controle. Tudo que eu queria era morrer, mas meu ultimo desejo não seria realizado e meu dia estava só começando.
Comecei a me concentrar nas tarefas do escritório ou apenas me distrair, minha vontade era de chegar na sala do chefe e fazer birra, feito criança, alegar uma falsa gripe, febre ou que estava com saudades de minha mãe. Usar um pretexto idiota e começar a chorar. Mas me segurei firme, estava decidida, não ia chorar ali, não ia chorar naquela hora.
A trabalho tive que ir a rua, visitar clientes, entrar em bancos, enfrentar filas e era evidente que eu não estava propicia a fazer essa rotina. Eu, sempre sorridente e simpática, naquele dia estava fria, grossa e distante dos desconhecidos que eu sempre fiz questão de ser conhecida e dar um “boa tarde” mais amigável que o normal. Não podia condená-los, afinal, o guarda do banco, a moça da banca de doces e o moço no banco da praça nada tinha haver com meu problema, mas tinha pergunta na minha cabeça: porque todos insistem em olhar pra mim? Parem de olhar pra mim, qual a graça de ver alguém triste? Tinha vontade de gritar desesperadamente pra todos que olhavam pro meu rosto apático. Inúmeros palavrões chegavam a minha boca e eu a ponto de berrá-los pro primeiro trouxa que me dissesse “oi”.
Perai! Cai em si e acabei por ficar com remorso.
Perai! Era desse jeito que eu ia chegar em casa e descontar toda a minha frustração na minha família. Percebi que estava me transformando num monstro egoísta, foi exatamente nessa hora que me controlei. Mas ainda tinha uma pergunta não saia da minha cabeça: O porquê de tudo aquilo?
O problema estaria em mim? Fiquei com uma estranha sensação de inferioridade que quase nunca me ocorria. Seria eu feia? Ou tão insuportável? Eu o amava, que há de errado nisso?
O problema é que eu me permiti amar alguém, eu tinha o aval de mim mesma e a culpa era toda minha.
Voltei pra casa e minha família me recebeu calorosamente. Naquele instante consegui sorrir. Recebi a visita de uma grande amiga e acabei por desabafar com ela, afinal, todos sabia que eu o amava, o que tinha de errado nisso?
Conversamos por horas e ela fez o que toda grande amiga faria: falou o que quanto eu era bonita e o quanto eu era querida por todos, exagerando em todas as minhas qualidades.
No fim da conversa a culpa caiu toda nos homens, eles que eram insensíveis e não sabiam apreciar uma mulher de verdade, palavras dela.
Senti-me revigorada. Tentei colocar na minha cabeça que nem amava ele tanto assim, ele nem era tão bonito, tinha um andar estranho e pelo jeito ia ficar careca antes da hora. Tentei colocar na minha cabeça que eu era muito boa para ele e que algum dia ele ia se arrepender muito por ter me feito sofrer.
Já era tarde, fui pro quarto na tentativa de pegar no logo sono, mas isso foi impossível. Pensei em muita coisa, uma avalanche de lembranças invadia minha mente. Abracei meu urso de pelúcia mais velho e chorei, chorei muito. Chorei tudo que não chorei durante o dia e deixei engasgado.
Aquelas lembranças hoje não são nem saudades e me sinto muito mais revigorada agora, pois ali, abraçada com um urso de pelúcia e encolhida como uma menina, disse para mim mesma que jaz meu amor por um homem.”
Eu sempre achei que essa frase aquelas típicas de adolescentes, cheia de drama e exagero, até aquele dia.
Respire, apenas respire! Falava pra eu mesma logo depois de descobrir que ele, o homem que eu amava, estava com outra. Digamos que eu vi ou ouvi algo, ou simplesmente de uma hora para outra me veio essa idéia. Só que não foi assim que descobri, na verdade foi de uma forma baixa e sem escrúpulos. Mas e daí? Essa não é uma história de moral e sensatez.
E lá estava eu, de frente com um fato verídico e que eu custava a acreditar. O coração batia forte, a respiração curta e eu repetia: Respire, apenas respire.
Corri rápido pro banheiro, lavei o rosto na esperança de que aquilo tudo não passava de um sonho, mas foi em vão. Senti meu rosto avermelhar-se querendo chorar, mas eu não ia chorar, não ali, não naquela hora.
Sentei novamente à minha mesa, tentei me concentrar numas tarefas que havia deixado pra ver mais tarde, mas não consegui, não saia da minha cabeça a idéia dele com outra. O que doía era que eu o amava demais e não era uma paixão boba e platônica, minutos antes eu tinha a certeza de que aquele amor era correspondido, e ao encontrar um fato onde ninguém se perguntou se eu poderia encontrar acabou com toda aquela certeza.
E mais uma vez quis sofrer, me corroer, me rasgar por dentro, e busquei mais indícios de que aquela história que não tinha nexo nenhum era real.
Balas perdidas, eu preciso de balas perdidas. Por um segundo quis morrer, sumir do mundo ou apenas chorar no colo de alguém. Como isso pode ter acontecido diante dos meus olhos? Como isso pode ter acontecido se tudo até então estava aparentemente normal?
Mas agora tudo faz sentido, percebi a mudança de comportamento dele. Ele estava muito estranho da ultima vez...
Sem perceber entrei em paranóia, a pensar mil coisas sem sentido. Tentei me controlar, mas meu corpo e mente estava fora de controle. Tudo que eu queria era morrer, mas meu ultimo desejo não seria realizado e meu dia estava só começando.
Comecei a me concentrar nas tarefas do escritório ou apenas me distrair, minha vontade era de chegar na sala do chefe e fazer birra, feito criança, alegar uma falsa gripe, febre ou que estava com saudades de minha mãe. Usar um pretexto idiota e começar a chorar. Mas me segurei firme, estava decidida, não ia chorar ali, não ia chorar naquela hora.
A trabalho tive que ir a rua, visitar clientes, entrar em bancos, enfrentar filas e era evidente que eu não estava propicia a fazer essa rotina. Eu, sempre sorridente e simpática, naquele dia estava fria, grossa e distante dos desconhecidos que eu sempre fiz questão de ser conhecida e dar um “boa tarde” mais amigável que o normal. Não podia condená-los, afinal, o guarda do banco, a moça da banca de doces e o moço no banco da praça nada tinha haver com meu problema, mas tinha pergunta na minha cabeça: porque todos insistem em olhar pra mim? Parem de olhar pra mim, qual a graça de ver alguém triste? Tinha vontade de gritar desesperadamente pra todos que olhavam pro meu rosto apático. Inúmeros palavrões chegavam a minha boca e eu a ponto de berrá-los pro primeiro trouxa que me dissesse “oi”.
Perai! Cai em si e acabei por ficar com remorso.
Perai! Era desse jeito que eu ia chegar em casa e descontar toda a minha frustração na minha família. Percebi que estava me transformando num monstro egoísta, foi exatamente nessa hora que me controlei. Mas ainda tinha uma pergunta não saia da minha cabeça: O porquê de tudo aquilo?
O problema estaria em mim? Fiquei com uma estranha sensação de inferioridade que quase nunca me ocorria. Seria eu feia? Ou tão insuportável? Eu o amava, que há de errado nisso?
O problema é que eu me permiti amar alguém, eu tinha o aval de mim mesma e a culpa era toda minha.
Voltei pra casa e minha família me recebeu calorosamente. Naquele instante consegui sorrir. Recebi a visita de uma grande amiga e acabei por desabafar com ela, afinal, todos sabia que eu o amava, o que tinha de errado nisso?
Conversamos por horas e ela fez o que toda grande amiga faria: falou o que quanto eu era bonita e o quanto eu era querida por todos, exagerando em todas as minhas qualidades.
No fim da conversa a culpa caiu toda nos homens, eles que eram insensíveis e não sabiam apreciar uma mulher de verdade, palavras dela.
Senti-me revigorada. Tentei colocar na minha cabeça que nem amava ele tanto assim, ele nem era tão bonito, tinha um andar estranho e pelo jeito ia ficar careca antes da hora. Tentei colocar na minha cabeça que eu era muito boa para ele e que algum dia ele ia se arrepender muito por ter me feito sofrer.
Já era tarde, fui pro quarto na tentativa de pegar no logo sono, mas isso foi impossível. Pensei em muita coisa, uma avalanche de lembranças invadia minha mente. Abracei meu urso de pelúcia mais velho e chorei, chorei muito. Chorei tudo que não chorei durante o dia e deixei engasgado.
Aquelas lembranças hoje não são nem saudades e me sinto muito mais revigorada agora, pois ali, abraçada com um urso de pelúcia e encolhida como uma menina, disse para mim mesma que jaz meu amor por um homem.”
Atenção: Qualquer semelhança com a minha ou a sua vida não é mera conhecidência.
Aeeeeee!!!!! Finalmente uma atualização!!!!
Estou orgulhosa de mim mesma pois são duas da manhã e eu terminei esse conto que escrevi exclusivamente pro blog.
Estou orgulhosa de mim mesma pois são duas da manhã e eu terminei esse conto que escrevi exclusivamente pro blog.
Devo confessar que não abro mão de uma boa noite sono pra ficar na frente de um computador mas o Meninas Má.Com merecia esse esforço já que o blog ficou totalmente abandonado.
Quer dizer, nem tão abandonado já que a Ane Fox tratou de assutos que iam desde "beijos libertinos" à "salvem o planeta Terra" ahsahsuahsashaushashsu.
Mas aos pouqunho estamos voltando e colocando o blog em ordem já que EU mais uma vez troquei o template. E nesse novo template é meio frescurento pros comentários pois ele abre uma nova janela pra depois abrir a janela pra cometários. Bem, eu não teria paciência pra comentar num blog assim, haushaushasuahsuahsuahs.
Mentira! Tenham paciência e comentem que aos poucos responderemos à todos.
Vejo vocês na próxima, até mais Estranho!
. Bäd Döll .
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on sábado, setembro 27, 2008
and is filed under
Bad Doll,
Eles
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Texto muito fofo!!!
O seu template tah muito lindo!!
E num liga se tem que abrir duas páginas pra comentar não!
O que vc escreve vale o esforço!!!
Visitante constante tbm!
Vou te linkar tah?
bjo
Ah,eu amei o post sobre bjos...ahsuahsua
muito bom o texto. Parabens pelo blog. Muito bom e bem escrito.
Tenha um belo domingo.
Maurizio
Se vc não falasse que era conto eu ia achar que era diário :P
poste mais vezes, bejks:*
nossa, no começo achei que fosse um diário.. skoapkspoakspokaopsk
já tava com mó dó aqui :x hahaha
muito bom o texto, caaat :D
gosteeei \o
ha, que bom que cê gostou do meu cantiinho :D será seempre bem vinda :)
beeijomandamensagem :*
http://kisscallmelater.blogspot.com
qe bom qe gostou do meu blog. tbem adorei o seu...
no inicio tava parecendo "o garoto da casa ao lado" uma parte aii... mas o final deu uma mudadiha ! :D
vce escreve mto bem ^^
vou voltar mais vezes e vce tbem, se qizer sintasse a vontade :D
http://bejomeliga.blogspot.com
eiii gatenhaass..passem no meu blog depois q eu dei um selo pra vocês!x)
bjusss
AEEE KRAI, TAVA NA HORA NÉ? ¬¬
então.. adorei o texto, é FODA quando a gnt ve ele com outra .. mas o pior é que nessas horas, a gnt visualiza (nota para o visualiza, apesar visualiza mesmo.. ¬¬) um monte de qualidade na fulana que nós 'nao temos'
ksaopskpaoskopakopsakopskap
aff, já passei por isso, é uma derrota!
Forçaaaa!
beijinhos!
Ah, esse template é lindo! Mto delicadinho! E em relação ao conto, me identifiquei bastante... uma vez q essas histórias de decepções amorosas, sentimentos de frustração e consolo de amigas, ahhh, quem não passou por isso?
O bom é q depois da tormenta a gente se refaz mais forte!
Bjões
nossa teu blog ta foda viu
!!!!!!!!
adorei mesmo!!!
o nome me lembra um filme
belas palavras que servem de consolo para qualquer um
Nossa muito Linda essa historia....
ii meu seu blog tbm eh phoda!!!
adoreii...*-*
Achei o texto super mega fofuh...e muitoo realista..